O mercado exige o consumo frequente e massificado. Regulando o calendário e pavimentando modismos, os produtos tornam-se rapidamente perecíveis e passíveis de serem descartados. Novas lacunas são abertas e novos produtos são consumidos. A acachapante experiência do consumo desmedido e a sua sólida estrutura fantasiosa não seriam possíveis sem a participação persuasiva e intensa da mídia.
Tudo é consumível e consumido. Automóveis, feriados religiosos e modas de estação. Conforme frisa o pensador britânico Roger Silverstone, em seu recomendado Por que estudar a Mídia?, consumimos a mídia – com todo o seu aparato de novelas, filmes, telejornais, desenhos animados, etc. – na medida em que somos consumidos por ela.
Leitura recomendada: SILVERTONE, Roger. Por que estudar a mídia?
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